Friday, March 30, 2007
Wednesday, March 28, 2007
EU É QUE SEI
Tuesday, March 27, 2007
Sunday, March 25, 2007
Convite para a exposição do Prof Pedro Portugal: EU EXPLICO
Photo de prof no site não dá
Saturday, March 24, 2007
Site dos Leões
Wednesday, March 21, 2007
Tuesday, March 20, 2007
Monday, March 19, 2007
Do Magic Mushrooms Make You Mystical?
Friday, March 16, 2007
Thursday, March 15, 2007
BFI
Ler mais em:
http://bfi.org/
http://bfi.org/taxonomy/term/25
http://bfi.org/node
Modular Furniture
http://www.usm.com/english/usm.html?english,2,0,0,0,0,0,0,en_US
System 180
Ler mais em http://www.system180.com/english/system180/index.html
Press Release
EXPOSIÇÃO DE PINTURA E DESENHO
GALERIA FERNANDO SANTOS – PORTO / LISBOA
GALERIA FERNANDO SANTOS - PORTO
Rua Miguel Bombarda, 526/536, 4050 – 379 Porto.
Inauguração: 21 de Abril de 2007, pelas 16h00.
Patente até 29 de Maio de 2007.
De 3ª a 6ª das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 19h30.
Segundas e Sábados das 15h00 às 19h30.
GALERIA FERNANDO SANTOS – LISBOA
Rua de S. Paulo, 98 (ao Largo de S. Paulo), 1200 – 429 LISBOA
Inauguração: 26 de Abril de 2007, pelas 22h00.
Patente até 26 de Maio de 2007.
De 3ª a Sábado das 13h00 às 19h30.
Para mais informações:
GALERIA FERNANDO SANTOS, PORTO
Rua Miguel Bombarda, 526/536
4050 - 379 Porto
Tel. 22 606 10 90
Fax 22 606 10 99
fsgaleria@mail.net4b.pt
www.fsgaleria.net4b.pt
“O conjunto de pinturas e desenhos que são apresentados na Galeria Fernando Santos em Lisboa e no Porto são concebidas utilizando a “doxa” teórica Explicadista.
O Explicadismo explica o que é a arte para que não seja preciso explicar a arte e para que servem as suas definições. Nesta teoria há ARTOMS, NARTUR, ARTÓRIA, ARTOGRAFIAS e a matéria da Arte que é a ARTÉRIA.
Na pintura “Eu sou uma pintura e faço pinturas. Vejam:” ou na pintura “AUTOTO”, está demonstrado em imagem como é necessário para a arte desembaraçar-se das arquitecturas discursivas de Platão e Aristóteles e sucessores/comentadores que secularizaram folcloricamente essas construções interpretativas.
A pintura antecede em muito no tempo a filosofia ou qualquer outro tipo de explicação incluindo a religião. A pintura é suficientemente eficaz como Imago para chamar a si fortes atenções e por isso não é definitivo que tenha sido substituída por outros media. A pintura refere-se à pintura que é ela própria feita de si mesma e que replica a sua existência (ARTOM), diferindo apenas na experiência de quem a faz (ARTOID) e na dinâmica da observação orbital de quem a vê (CULTURATI).
Pedro Portugal, 2007
Bios
1.
Pedro Portugal (1963)
Vive e trabalha em Lisboa.
Artisticamente desenvolve pensamento e actuação em defesa de uma arte boa, bonita, libertária e com capacidades revolucionárias.
É professor de Pintura Avançada e Demiúrgia Artística na Universidade de Évora.
2.
Pedro Portugal (1963)
Vive dos 0 aos 5 anos na quinta do Freixo e na quinta da Devesa em Penamacor.
Frequência do curso técnico de Construção Civil na Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco, 1976/7.
Muda-se para Lisboa em 1978 e frequenta até 1980 a Escola António Arroio.
Faz o curso de pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1980/85).
É co-fundador com Ivo, Xana, Pedro Proença e Manuel Vieira, em 1982, do movimento artístico pós-paradoxológico "Homeostética".
Primeira exposição individual em 1985 na Galeria Módulo, Lisboa.
É eleito presidente da Associação de Estudantes da ESBAL, 1984/85.
Em 1986, participa na exposição “Continentes”, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa - última acção do movimento Homeostética.
Bolseiro da Fundação Luso-Americana para uma viagem de estudo a Nova Iorque, 1989.
É co-fundador da perplexidade “Ases da Paleta”, 1989, Galeria Quadrum, Lisboa.
Membro da Comissão Promotora do I Encontro de Artistas Plásticos, Ritz, Lisboa (1990).
Realiza a escultura efémera “Eucalipto-Homenagem”, 1991, 12 x 0,50 m, Rotunda do Aeroporto, Lisboa, um eucalipto plantado com a raíz para cima (destruído).
A obra “Sala de Brincar”, 1992, cria atrito diplomático pela associação de uma imagem de Cavaco Silva com a indústria florestal em Portugal. Tríptico, Europália, SMAK, Gent.
Co-fundador em 1992 da "Associação para a Investigação Etno-Estética", registo e categorização do gosto público em Portugal.
Dirige o Centro Cultural de Lisboa entre 1993 e 1994, Galeria Valentim de Carvalho, Lisboa.
Desenha a arquitectura do site da candidatura de Jorge Sampaio à Presidência da República Portuguesa em 1995.
Apresenta a 2/96 no Forum Telecom, Lisboa, em videoconferência (Lisboa- Porto - Paris) o projecto on-line “Últimas Pinturas”.
Realiza para o “Projecto Além da Água”, Distrito de Beja, 1996, três peças: “Pivot”, Beja, “Neve”, Mértola e “Água de Alqueva”, Mértola. Água de Alqueva, uma garrafa em mármore com 3 metros, envolveu uma acção judicial pela posse da obra que chegou ao Supemo Tribunal de Justiça (processo ganho a favor do artista).
Dirigiu a campanha eleitoral de Manuel João Vieira para a Presidência da República Portuguesa em 2001.
Membro da Direcção do MACE - Movimento Para a Arte Contemporânea em Évora 2000/2002
Organiza em 2003 a apresentação no Hotel Pestana Palace, Lisboa, do Simpósio Internacional sobre a potencialidade de fazer uma cidade famosa sem um Museu de Arte Contemporânea: EVER EVORA. Com Hans Ulrich Obrist, Stéphanie Moisdon, Pierre Bismuth e Michelle Nicol.
A convite da Presidência da República Portuguesa é comissário para a exposição Pørtugål 30 under 40, Stenersen Museum, Oslo, 2004. São mostradas obras de trinta artistas portugueses com menos de 40 anos.
6=0. Comemoração dos 20 anos do movimento Homestética, Museu de Serralves, 2004. Organiza a conferência “A Economia do Artista Desconhecido” com Ina Blom e Lars Bang Larsen.
Academia: é Professor Auxiliar Convidado no Departamento de Artes Visuais da Universidade de Évora.
Consultadoria: Consultor para a Colecção de Arte Contemporânea da Portugal Telecom (Fundação Portugal Telecom), desde 1997.
Prestação artística: é reconhecida a mestria nas técnicas da Aguarela, Pinturas de Arte, Escultura Institucional, Monumentos Heróicos, Entertainment Architecture, Video Art, Design, Fotografia e Performance.
Obras de sua autoria estão representadas nas principais colecções públicas, institucionais e privadas em Portugal.
Colecção privada da Rainha Sonja da Noruega.
Andy Goldsworthy
http://en.wikipedia.org/wiki/Andy_Goldsworthy
http://en.wikipedia.org/wiki/Environmental_art
Douglas Rushkoff
Friday, March 9, 2007
Tuesday, March 6, 2007
AVISO
Amanhã e 5º feira (dias 7 e 8 de Março) o Professor Pedro Portugal não pode dar aula.
Motivo: Exposição de pintura do professor.
Trabalho para Casa: Cada aluno fará uma descrição do trabalho que pretende desenvolver para o próximo semestre. 2 linhas.
Até onde?
http://www.american.com/archive/2007/january-february-magazine-contents/0116-lust-for-height
Friday, March 2, 2007
O fim do conhecimento como mercadoria
O Fim do Conhecimento como Mercadoria
Há quinze anos fui convidado para pertencer ao “board” de editores da Encyclopedia Britannica. Percebi instantaneamente que estes editores se consideravam como OS guardiões do conhecimento.
Eles sabiam o que era verdade e importante e só o conhecimento que satisfizesse esse critério estaria na sua enciclopédia.
Perguntei se a enciclopédia podia ser dez vezes maior, assuntos económicos à parte, e eles disseram “Não”, a informação correcta já estava lá. Comecei por explicar que o mundo que eles conheciam iria mudar em frente aos seus olhos e que iriam em breve ser cilindrados, mas não compreenderam.
Tive conversas similares com directores de jornais, editores e reitores de universidades top. Como o pessoal da Britannica, vêem-se como conhecedores do que é verdade e do que não é e do que é importante e do que não é.
Estou optimista de que tudo isto em breve mudará.
O que eu quero dizer com “isto” é que vivemos até hoje — desde a invenção do livro e incluindo a era em que o conhecimento estava contido em papiros — numa era em que o conhecimento é uma mercadoria que pertence e é guardada por uma elite que exerce várias formas de controlo: livros, jornais, televisão e escolas.
Controlam quem consegue ter acesso ao conhecimento (como por exemplo a admissão a escolas de elite) e exactamente que conhecimento tem importância.
Começamos a ver a transformação nisto tudo agora. Se qualquer pessoa pode fazer cursos on-line em Harvard, então porque é que temos que ir para Harvard? As universidades de elite têm lutado contra este novo mundo, mas eventualmente as pessoas irão fazer o curso que quiserem, com quem quiserem e haverá uma real competição pela qualidade.
Hoje, os meios de comunicação impressos estão a ser ameaçados pelo material on-line, mas ainda é prestigioso publicar um livro e os jornais ainda existem. Mais importante, as escolas ainda existem. Tudo vai desaparecer em breve. Não é preciso comprar conhecimento quando este está disponível gratuitamente, como os jornais estão a aprender. Quando toda a gente tem um blog e um website, a questão é saber qual é a informação fiável e como a encontrar. Ninguém pagará um cêntimo. O conhecimento deixará de ser uma mercadoria.
Acho que isto é uma coisa muito boa. Acredito que aqueles que são donos ou dispensadores de conhecimento obrigaram pelo menos uma geração (ou talvez mais) de pensadores a acreditar que todas as ideias importantes são conhecidas e que é triste que as não conheçam. As religiões operaram sempre com este princípio: saber há muito tempo o que está nos documentos sagrados. As escolas actuaram similarmente. Em breve ninguém poderá reclamar que sabe o que é verdade porque cada um criará debates para si próprio. O Google ajudou que isto acontecesse, mas ainda não viram nada.
Podemos querer pagar pelo conhecimento que alguém detém e que achamos que é muito valioso para nos ajudar a fazer alguma coisa que queiramos fazer, mas esse tipo de conhecimento será adquirido “just in time”, e para todos haverá centenas de milhares de escolhas.
Mais importante, o tamanho da informação mudará. Hoje o tamanho que é um livro ou um artigo ou uma conferência, em breve será um bit de som (ou um parágrafo). Sim — esses terríveis bites de som que os detentores do conhecimento gostam de se queixar. O conhecimento hiper-condensado em muito pequeno vencerá. As pessoas tinham conversas, bites de som seguidos de bites de som dirigidos para um objectivo comum que era manter uma conversa. Isto será em breve possível on-line. Começará uma conversa com (em versão electrónica) quem queira oferecer este serviço. Vamos poder obter informação do tamanho acumulado em milhares de anos num tamanho que podemos processar e responder. A informação vai encontrar-nos e vamos responder o que pensamos. O conhecimento será quase todo livre e os donos do conhecimento terão que encontrar outra ocupação. O conhecimento deixará de ser uma mercadoria controlada.